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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Indústrias de Brasil e Espanha assinam acordos na área de defesa

A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) assinou nesta quarta-feira um acordo de cooperação com a Associação Espanhola de Empresas Tecnológicas de Defesa, Aeronáutica e Espaço (Tedae).

O convênio permitirá que as indústrias do Brasil e da Espanha compartilhem atividades e troquem experiências na área de defesa, informaram as partes.

A assinatura do acordo foi realizada durante o dia da Espanha na feira de armas Latin America Aerospace & Defence (LAAD), que começou nesta terça-feira e terminará na próxima sexta-feira no Rio de Janeiro.

O acordo, assinado pelo presidente da Abimde, Orlando José Ferreira Neto, e da Tedae, Julián García Vargas, será importante para orientar as empresas espanholas em busca de oportunidades de negócios no Brasil, disse à Agência Efe um porta-voz da Tedae.

As duas entidades irão prestar assessoria mútua e trocar informações sobre conjuntura no mercado de defesa, além de trabalhar para obter futuros acordos de transferência de tecnologia.

Entre outros aspectos, o documento assinado nesta quarta-feira assinala a coordenação de estudos estatísticos e econômicos, além do apoio à pesquisa científica e técnica do setor.

O acordo - que terá vigência de quatro anos e poderá ser renovado - foi assinado na presença do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil, general José Carlos de Nardi, e do secretário de Defesa da Espanha, Constantino Méndez.

A aproximação dos contatos entre as empresas do setor bélico de Brasil e Espanha ocorre após os dois Governos assinarem em dezembro passado um acordo de cooperação em matéria militar.

Esse acordo contempla a realização de visitas mútuas de delegações militares de alto nível; reuniões de especialistas e instituições do setor; e intercâmbio de instrutores e alunos em centros de ensino militar.

Os dois países pretendem ainda realizar exercícios militares conjuntos, bem como visitas e escalas de navios de guerra, além de iniciar programas e projetos de desenvolvimento de tecnologia de defesa.

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