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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Restringir o alcance dos mísseis da Coréia do Sul não impede corrida armamentista


A resistência dos EUA em estender o alcance dos mísseis sul-coreanos não impede uma corrida armamentista na região, assim dizem os analistas.

Os EUA argumenta que o aumentar o alcance dos mísseis sul-coreanos  poderia levar a China e o Japão a fazer o mesmo.

Recentemente, Carl Levin, presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado americano, manifestou seu apoio com relação a extensão do alcance dos mísseis sul-coreanos com uma condição: Seul não poderia provar a Coréia do Norte, tampouco a China.

No entanto, a China, o Japão e a Coréia do Norte estão engajadas em um acumulo de armas frenético, reforçam drasticamente a sua capacidade de mísseis, incluindo mísseis balístico intercontinentais, ou o desenvolvimento de propulsores para foguetes de combustível sólido, o que poderia ser usado em ICBMs.

Na década de 1960, a China lançou uma comissão especial de 15 homens para supervisionar o desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos. Esses homens também formularam um plano para o desenvolvimento de 4 tipos de mísseis balísticos no prazo de 8 anos. Com resultado, já na década de 1970, a China já tinha ao alcance de seus mísseis muitas bases americanas no Japão e até mesmos bases americanas nos EUA.

Mesmo o Japão, que não pode desenvolver mísseis balísticos segundo a sua constituição, depois de ter desenvolvido foguetes durante a Segunda Guerra Mundial, já na década de 1950 já desenvolvia foguetes de combustível sólido que poderiam ser transformados em mísseis balísticos. Já na década de 1970, o Japão já desenvolvia foguetes poderosos capazes de colocar em órbita seus satélites.

Em outras palavras, a capacidade de mísseis da Coréia do Sul já sempre foi superada pelos seus vizinhos.

A China recentemente colocou em serviço operacional 15 ICBMs do tipo DF-31A. O míssil com alcance de 12.000 km, capaz de atingir os EUA,  já está pronto para ser usado em uma eventual guerra. Fora os ICBMs, a China tem um monte de mísseis DF-15, com alcance dentre 300 a 600km que representam uma ameaça a Coréia do Sul. Fora do alcance desses mísseis, somente a província sul-coreano de Gyeongsang iria escapar.

O Japão tem um foguete de três estágio chamado M-V. Esse foguete poderia ser convertido em um ICBM em um curto espaço de tempo. Nos dias de hoje, o Japão é uma potência no âmbito dos foguetes espaciais, cuja a tecnologia é idêntica a um ICBM. A nave espacial de exploração japonesa, de nome Hayabusa, que foi lançada em 2003 e retornou à Terra após colher amostras de um asteroide é a prova de que o Japão tem toda a tecnologia que necessidade um míssil balístico guiado com precisão.

Opinião do Informante: Não sei porque os sul-coreanos tanto choram. Até aonde eu sei, os sul-coreanos junto com os russos desenvolveram o foguete espacial Naro-1, o qual foi lançado ao espaço em 2009. Ele não poderia ser usado como um míssil balístico também? Se a capacidade de mísseis da Coréia do Sul não é boa e isso incomoda, por que a Coréia do Sul se tornou signatária do Missile Technology Control Regime, órgão informal que controla a proliferação de mísseis a UAVs capazes de transportar 500 kg de carga bélica a uma distância até 300 km?


13 comentários:

  1. Nossa quanta soberania na Coreia do Sul, precisa que os EUA permitam que eles aumentem o alcance dos seus próprios mísseis da Coreia do Sul, enquanto o papai EUA não permitir o filhinho Coreia do Sul não pode ter mísseis de alcance de mais de 300 km, ai o governo norte coreano rir disso, o Brasil também assinou esse tratado, estão tão preocupados com a defesa nacional os governos pelo mundo afora exceção uma meia dúzia de exceções.

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    1. Agora eu lhe pergunto: Quem está errado: O Brasil e a Coréia do Sul ou aqueles países que desenvolvem mísseis de longo alcance poderosos?

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  2. Pelo menos a Coreia do Sul não vai ser esmagada como tantos outros, se unir aos EUA é inteligente, além de que a Coreia do Sul tem um poderio militar respeitável.Sou mais a Coreia do Sul do que Itália, Alemanha, Japão e muitos outros países, não nuclear por não nuclear, tendo industrias locais por industrias locais a Coreia possui forças armadas para entrarem em guerra de uma hora para a outra, então antes de meterem o malho na Coreia do Sul tem que pensar isso, quantos países hoje no mundo todo, tem como colocar do dia para a noite mais de 500.000 soldados armados do dia pra noite literalmente em combate?

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    1. Outro que compara a Alemanha, terceira potência bélica do mundo tirando as armas de dissuasão com um país que ainda gatinha na área? Como a Coréia do Sul seria mais forte que a Alemanha e o Japão, por exemplo, sendo que esses países estão na vanguarda do mundo bélico a quase 80 anos? A Coréia do Sul só passou a desenvolver tecnologia a partir de 1990. Até o Brasil tem um programa de mísseis mais modernos que a Coréia do Sul. Uma coisa eu concordo, eu sou mais a Coréia do Sul que a Itália, que só vive de pedir emprestado a tecnologia "européia".

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    2. Vc elogia demais a Alemanha, não sei talvez por ter descendência alemã possa ter criado alguma simpatia, mais não caio nessa que um país que é coadjuvante da OTAN como a Alemanha é, só porque tem empresas bélicas que vendem armas pra muitos países, ser superior a um país que respira o clima de uma guerra e se prepara a várias décadas para uma possível guerra como é o caso da Coreia do Sul. A Alemanha desde da segunda guerra mundial não passa de uma marionete de interesses de terceiros e vce sab disso, a ocidental era dos EUA a oriental da URSS, depois uma Alemanha unida continua na OTAN, está diretamente ligada a UE, ajudaram a vários países terem bombas atômicas e não fizeram para si mesmos.Por um lado é inteligente se unir aos mais fortes claro que é,outra coisa é levar a sério o potencial de um país que só serve a interesses de terceiros a mais de 60 anos.

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    3. Existe algum problema em elogiar a Alemanha embasado em fatos? Como eu não iria elogiar a Alemanha, país que tem uma educação e uma ciência de alto nível. Como eu não iria elogiar a Alemanha, país que reinventou a guerra e cuja armas serviram de bases para as modernas armas de hoje.

      Não, não tem descendência alemã. Eu tenho descendência portuguesa, mas isso pra mim é irrelevante, haja vista que eu eu sou nacionalista.

      A Alemanha coadjuvante? A Alemanha integra o comando da OTAN. Está em solo alemão 3 centros importantes da OTAN. Com todo respeito, você não conhece a estrutura da OTAN. Por esse motivo, evite falar coisas que você não domina.

      Não, a Alemanha não tem somente uma indústria bélica que vende para muitos países, a Alemanha possui a excelência na fabricação de armas. Veja o posts de hoje sobre o novo radar passivo da Cassidian: Não sei se você sabe, mas é uma empresa alemã.

      Por favor, melhore os seus comentários. O fato da Coréia do Sul ter problemas com a Coréia do Norte não lhe da fatos ou argumentos para você dizer que a Coréia do Sul é mais forte. Não sei se você sabe, mas a Alemanha não compra nenhum sistema bélico da Coréia do Sul, já a Coréia do Sul é um dos maiores compradores de armas alemães. Só pra você ter uma idéia, uma das maiores joias da indústria bélica sul-coreana, o tanque Black Panther, tem motor e blindagem alemã.

      Se a Alemanha é uma marionete de terceiros, fico imagino o que é a Coréia do Sul...

      Sim, a Alemanha ajudou vários países a terem armas nucleares, mas o que importa é o conhecimento, não a bomba em si. Não sei se você sabe, mas a Alemanha tem armas nucleares americanas em seu solo o que é muito melhor. A Alemanha não precisa gastar horrores para manter um arsenal atômico e tem armas nucleares para a sua segurança.

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    4. Um pouco do poder militar alemão:
      http://www.youtube.com/watch?v=lyUVzu6dwRY

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  3. Informante os foquetes que o Brasil desenvolve pode ser transformados em misseis balíticos com facilidades?

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    1. Eu vou repetir o que eu ouvi uma vez de um militar. Certa vez vi um general brasileiro muito confiante no Brasil e em seus homens ser questionado sobre o nosso poderio bélico. Esse militar era "muito misterioso" e confiante no poderio bélico brasileiro. Ele parecia saber de muita coisa que nós não saberíamos, parecia que tínhamos uma arma para subjugar toda a humildade se nós prestássemos atenção. Um jornalista em conversa com esse militar falou que o Brasil tinha uma excelente tecnologia para o fabrico de foguetes espaciais. O jornalista perguntou o militar se o Brasil tinha condição de desenvolver um ICBM. Sabe o que o militar respondeu: "Foguetes espaciais são ICBMs sem carga bélica!"

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    2. Ou seja, se foguetes espaciais sao ICBMs sem carga, seria esse um dos motivos para os EUA terem minado o programa espacial brasileiro?

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    3. Os EUA nunca minaram o nosso programa nuclear. A cada ano que passa, logramos avançar na área, isso sem falar das parcerias que estamos conseguindo na área.

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    4. Uma correção Michel, O "Anonymous" acima, falou 'programa espacial brasileiro' e não nuclear.

      O que tu acha a respeito, os EUA minaram de fato nosso 'programa espacial'??

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