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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Rússia tinha plano de guerra antes de começar a Guerra da Ossétia

Tropas russas se dirigem para a Ossétia do Sul, ao fundo, as montanhas do Cáucaso 

A Rússia interrompeu a ofensiva contra a Geórgia na Guerra da Ossétia em agosto de 2008 de acordo com um plano previamente adotado, reconheceu ontem o presidente Vladimir Putin.

“Havia um plano e creio que é um segredo para vocês. A Rússia atuou precisamente no âmbito desse plano”, disse Putin em uma coletiva de imprensa.

Putin disse que o Estado-Maior das Forças Armadas Russas elaborou o documento entre os anos de 2006 e 2007 e que o presidente da Rússia na ocasião, aprovou.

As milícias sul-ossetanas foram adestrada de acordo com esse plano, uma vez que os militares russos duvidavam que os sul-ossetanos pudessem fazer frente ao Exército Regular Georgiano. Graças ao adestramento recebido pelos militares russos, os sul-ossetanos puderam resistir junto com as Forças de Paz russas as investidas das unidades georgianas por três dias até que a Rússia enviasse suas tropas ao Cáucaso Sul, disse Putin.

Putin afirmou que na realidade “as operações militares ativas (na Ossétia do Sul) começaram em 6 de agosto”, ou seja, dois dias antes  de uma ofensiva em grande escala em que a Geórgia atacou com artilharia peada a capital sul-ossetana Tskhinvali.

Putin que na ocasião era primeiro-ministro, encontrava-se em Pequim, sede dos Jogos Olímpicos de 2008, admitiu ter ligado para o presidente Medvedev duas vezes e para o Ministro da Defesa para debater a situação na Ossétia do Sul.

Essa é a primeira confissão de que Putin participou ativamente da elaboração da reposta russa ao ataque georgiano contra a Ossétia do Sul.

A Rússia mandou suas tropas para zona e depois de 5 cinco de conflitos logrou fazer o Exército Georgiano bater em retirada. No final de agosto de 2008, a Rússia reconheceu a independência da Ossétia do Sul e de outra região separatista, a Abkhazia.

Segundo o governo sul-ossetano, no conflito morreram mais de 1.500 pessoas. As hostilidades também tiraram a vida de 67 militares russos, entre eles, membros do contingente de paz estacionados na Ossétia do Sul.

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