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sábado, 23 de maio de 2015

Irã encontra os restos mortais de 175 mergulhadores de combate mortos pelo Exército Iraquiano em 1986

Alguns dos comandos anfíbios iranianos desparecidos desde 1986
Os restos mortais de 175 mergulhadores de combate iranianos, os quais foram enterrados vivos com as mãos atadas durante a Guerra Irã-Iraque, retornaram à República Islâmica do Irã, assim revelou o general iraniano Mohammad Seyyed Bagherzadeh.

O general iraniano comanda uma missão para encontrar soldados do país desaparecidos. A notícia foi bem recebida no Irã e muitos iranianos compartilharam, por muitas vezes, as fotos dos mergulhadores que desapareceram no ano de 1986.

Uma grande cerimônia para receber os mártires aconteceram no Irã em 18 de maio. “Os corpos dos 175 mártires que entraram no país, pertencem aos mergulhadores da República Islâmica da Defesa Sagrada (nome que os iranianos dão a Guerra com o Iraque), que foram martirizados com as mãos atadas pelos baathistas durante as operações do Karbala 4. Alguns foram encontrados sem ferimentos e percebemos que foram enterrados vivos”, disse o general Bagherzadeh.

De acordo com o general Bagherzadeh, os restos mortais dos soldados foram encontrados em Shalamcheh, uma cidade iraniana na província do Khuzistão. Essa cidade foi um dos principais locais da invasão iraquiana ao Irã, em 1980. A Guerra Irã-Iraque foi a mais longa do século XX.

A Operação Karbala 4, a qual os mergulhadores iranianos perto da hidrovia de Arvand Rud, aconteceu nos últimos estágios da guerra de 8 anos. Os iranianos sofereram pesadas perdas na operação que durou 3 dias. Isso aconteceu porque a Guarda Revelucionária Iraniana e os voluntários do Basij tenteram empurrar as forças iraquianas em maior número de volta para o Iraque.

Em entrevista à agência de notícias estatal iraniana Fars, em 2011, o general Abdullah Araghi, o qual participou da Operação Karbala 4, disse que "a operação  foi a mais angustiante e difícil de Defesa Sagrada". A operação preparou o palco para a Operação Karbala 5, em 1987.  Essa última tornou-se a maior batalha da guerra, com ambos os lados perdendo dezenas de milhares de soldados.

A Guerra Irã-Iraque tem fortes conotações emocionais, tanto para a República Islâmica do Irã como para o povo iraniano. Os meios de comunicação social iranianos reagiram fortemente à notícia.



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